Projeto de repatriação será votado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (15)

Promessa foi feita pelo presidente Rodrigo Maia em reunião do Fórum Permanente dos Governadores. Matéria abre novo prazo para trazer de volta ativos enviados ao exterior
O projeto de lei que abre novo prazo para repatriação de recursos do exterior será votado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (15). O acordo foi fechado em almoço do Fórum Permanente de Governadores, com a presença de dez chefes de Executivos estaduais — entre eles o do DF, Rodrigo Rollemberg — e quatro vices; do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Antonio Imbassahy; e de líderes partidários. O encontro ocorreu na Residência Oficial de Águas Claras.

O Projeto de Lei nº 6.568/2016 estabelece prazo de 120 dias para os contribuintes aderirem ao regime de repatriação, a contar após 30 dias da publicação da lei. De acordo com o texto, 54% do montante arrecadado vai para a União e 46% serão divididos entre outros entes da Federação.

O projeto aprovado no Senado ainda estabelece que, para regularizar os bens, o contribuinte terá de pagar alíquotas de 17,5% de multa e 17,5% de Imposto de Renda — um total de 35%, e não mais 30%. Na Câmara, a proposta do relator, deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO), é aumentar para 20% a alíquota da multa e reduzir para 15% a do imposto. “O porcentual final seria o mesmo. São pequenos ajustes que não mudam o conteúdo importante do projeto, mas que dão segurança jurídica”, defendeu Rollemberg.
Como começou a repatriação de recursos não declarados no exterior

A repatriação começou com a Lei Federal nº 13.254, de 2016. A norma criou o chamado Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária. O prazo para adesão ficou aberto de abril a outubro do ano passado.

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